A apendicectomia é a cirurgia de retirada do apêndice cecal em casos de inflamação ou infecção, na qual chamamos de apendicite aguda.
No post de hoje, falaremos um pouco mais sobre esse assunto, principalmente sobre os cuidados necessários no período pré e pós-operatório. Acompanhe a seguir!
Índice
Antes de falar da cirurgia, vamos explicar como funciona o apêndice. O órgão mede cerca de 10 cm e está ligado à primeira parte do intestino grosso e próximo ao local de ligação entre o intestino delgado e o grosso.
Também chamado de apêndice vermiforme, é semelhante a uma bolsa pequena em forma de tubo, localizada sob a região inferior direita do abdômen.
Pesquisas comprovam que o apêndice apresenta células linfoides, sendo importantes para auxiliar o organismo no combate às infecções, fortalecendo o sistema imune.
Essas células se acumulam e ajudam na maturação de outras células do sistema imune, com a formação de anticorpos, importantes na eliminação de vírus e bactérias de outras partes do corpo, como por exemplo, a boca, órgãos genitais e os olhos.
Além disso, o apêndice também funciona como o depósito de bactérias boas para o intestino e costuma agir em casos de alterações.
Conforme dissemos, a apendicectomia é indicada quando ocorre a inflamação do apêndice, também chamada de apendicite aguda, tendo como principais sintomas:
Geralmente, o diagnóstico é feito por meio do exame clínico, além de exames de imagem, como a ultrassonografia ou tomografia computadorizada.
A cirurgia é o tratamento padrão. É realizada sob anestesia geral ou raqui anestesia. Quando o caso não apresenta um nível alto de complicação, demora cerca de 30 minutos a uma hora para ser finalizada. Em casos onde existem complicações mais sérias, o tempo pode ser superior.
São duas as formas de realizar o procedimento: videolaparoscopia ou convencional (aberta). A cirurgia laparoscópica é menos invasiva, pois são feitas pequenas incisões no abdômen por onde o cirurgião introduz os instrumentos e uma câmera para visualização interior.
Já na cirurgia convencional, o cirurgião realiza uma incisão maior, de 5 centímetros, na lateral direita do abdômen, e o apêndice é retirado de forma manual. Isso faz com que o tempo de recuperação do paciente seja maior.
Dependendo da gravidade da doença, como nos casos onde ela está evoluindo mais rápido, com a possibilidade de evoluir para uma infecção generalizada, a cirurgia deve ser feita com a maior brevidade possível. Nestes casos, e eventualmente pode-se abrir mão do tempo de jejum oral antes da anestesia.
Porém, quando o quadro é inicial e o paciente encontra-se estável, o procedimento pode ser programado e deve ser realizado um jejum de comida de pelo menos 8 horas para garantir a segurança.
Quando a doença não estava em um estágio avançado, o paciente geralmente tem uma boa recuperação, podendo variar de dois a quatro dias, dependendo da técnica utilizada e a resposta do organismo.
Uma semana depois, é necessário retornar ao médico para saber como está reagindo. Cerca de 14 dias após a consulta, já é possível retomar aos poucos as atividades diárias, mas evitando esforços físicos.
É importante também manter uma alimentação saudável, rica em legumes, carne branca e frutas, além da ingestão de uma quantidade de líquido considerável, como suco ou água.
A dieta deve conter alimentos ricos em fibras, como cereais e aveia para ajudar no bom funcionamento intestinal.
Você já precisou realizar a apendicectomia? O pré e pós-operatório foram tranquilos?
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