O Esôfago de Barret é uma doença que provoca complicações no tecido que reveste o esôfago.
Quer saber como o problema é diagnosticado e qual o tratamento indicado? Então, continue nos acompanhando!
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Em geral, as lesões que caracterizam o Esôfago de Barret ocorrem devido ao contato dos tecidos do esôfago com o conteúdo estomacal, ou seja, os ácidos que o estômago produz.
Assim sendo, podemos dizer que a principal causa da doença é o refluxo gastresofágico ou DRGE. Quando acontece o refluxo, o conteúdo passa do estômago para o esôfago sempre que o indivíduo ingere algum alimento.
E como a mucosa do esôfago não possui a mesma proteção das paredes estomacais, elas acabam sofrendo constantes lesões, pelo contato que teve com a acidez.
Também podemos dizer que o refluxo está relacionado com o acúmulo de gordura abdominal, além da predisposição genética e fatores como a obesidade, o tabagismo e uso excessivo de álcool.
A doença quase nunca provoca sintomas, mas existem os casos onde o indivíduo com Esôfago de Barret apresenta sintomas semelhantes aos do refluxo, sendo eles:
Geralmente, a doença é detectada por meio de endoscopia, onde é inserido um tubo pela cavidade oral, permitindo a análise de todo o revestimento do esôfago e o recolhimento de uma pequena amostra de tecido para biópsia.
O tratamento é baseado no controle do refluxo, para amenizar de maneira eficaz o retorno do ácido para o esôfago. Em geral, são indicados medicamentos ou cirurgia, e ambas as opções possuem uma eficácia relevante. Inclusive, existem casos onde os dois tratamentos são administrados juntos.
Nos casos mais avançados, onde o paciente não obteve sucesso com o tratamento conservador, são necessárias intervenções um pouco maiores, como a ablação, por exemplo.
Por conta do longo contato do esôfago com o ácido estomacal, a ablação por radiofrequência é realizada para eliminar as células que sofreram complicações e levá-las ao estágio de displasia.
A alimentação também é importante no tratamento da doença. É importante manter uma dieta pobre em gorduras e alimentos apimentados, como feijoada, salgadinhos ou churrasco, que podem provocar a má digestão.
Algumas bebidas com gás, assim como refringentes, devem ser evitados, uma vez que aumentam a produção de gases e as chances de refluxo.
Vale ressaltar que, mesmo sendo uma condição benigna, a doença precisa ser tratada imediatamente para eliminar as chances de evolução para um quadro maligno de câncer de esôfago.
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