Sabemos que o pâncreas é um órgão que compõe o sistema digestivo, sendo responsável pela produção de substâncias que auxiliam na digestão. Quando há alguma agressão a esse órgão, seja pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas ou pela migração de um cálculo da vesícula biliar para a via biliar, podem surgir sintomas como a dor abdominal, indicando uma possível pancreatite.
No artigo de hoje, vamos abordar um pouco melhor o assunto. Acompanhe a seguir e descubra se de fato a dor abdominal pode ser um sinal da doença e o que fazer ao receber o diagnóstico!
Índice
A pancreatite é uma condição caracterizada pela inflamação do pâncreas, podendo ser aguda ou crônica.
Em sua forma aguda, é provocada por um pequeno cálculo na vesícula biliar que migra para o canal de entrada do intestino junto da bile e pâncreas. Outra causa importante de pancreatite aguda é a ingesta exarcebada de bebidas alcoólicas.
Assim sendo, o indivíduo apresenta o aumento do órgão que consequentemente gera a inflamação.
Por sua vez, a pancreatite crônica tem como a sua principal causa a ingesta excessiva de bebidas alcoólicas, com o aparecimento de processo inflamatório crônico que substitui o parênquima pancreático normal por fibrose.
Nesse caso, deve ser feito acompanhamento médico constante. Isso porque o indivíduo corre o risco de perder as funções do pâncreas de maneira progressiva.
Na pancreatite aguda, a dor abdominal de forte intensidade localizada em andar superior do abdômen que irradia para o dorso é o principal sintoma dessa doença. Podem estar presentes sintomas como náuseas e vômitos, assim como, distensão abdominal. Além disso, sintomas como febre e icterícia podem estar presentes ao diagnóstico.
Na pancreatite crônica, a dor abdominal também é o principal sintoma da doença. No entanto, com a evolução da doença surgem sintomas como perda de peso, diarréia ou fezes com gordura e sintomas relacionados com o aparecimento de diabetes.
Também podemos destacar alguns fatores de risco da doença, tanto aguda, quanto crônica. São eles:
Em geral, o diagnóstico é obtido por meio de exame clínico e levantamento do histórico do paciente. Assim sendo, a doença será detectada apenas após os resultados de exames de sangue (amilase e lipase) e exames de imagem como a tomografia de abdômen.
Sim, existe cura para a pancreatite desde que, logo após o diagnóstico, o indivíduo seja encaminhado para tratar de maneira adequada a doença. O recomendado é iniciar o tratamento e manter o acompanhamento com os médicos.
O tratamento da pancreatite aguda consiste no jejum, hidratação e otimização da analgesia para o paciente. Em alguns casos, podem ser necessários métodos endoscópicos, como a colangiopancreatografia endoscópica, utilizada na extração dos cálculos e drenagem da via biliar. Caso a pancreatite aguda seja causada por cálculo biliar, indica-se o procedimento cirúrgico de remoção da vesícula biliar, a colecistectomia.
O tratamento da pancreatite crônica consiste principalmente na identificação do fator causador da pancreatite crônica e a eliminação desse fator, ou seja, no caso da pancreatite crônica de etiologia alcoólica, suspender a ingestão de bebidas alcoólicas é fundamental. Além disso, podem ser necessárias medicações analgésicas, suplementação com enzimas pancreáticas e uso de medicamentos para o tratamento da diabetes. Nos casos nos quais há pouca resposta ao tratamento clínico, o tratamento cirúrgico deve ser considerado.
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