A insuficiência pancreática exócrina é caracterizada como a dificuldade do pâncreas em secretar as enzimas digestivas produzidas pelo próprio órgão, resultando em sintomas bastante incômodos.
Quer entender como ocorre a insuficiência pancreática e saber qual o tratamento ideal para essa condição? Acompanhe o artigo a seguir!
Índice
O pâncreas é uma glândula com duas funções: endócrina (produção de hormônios, como a insulina) e exócrina (produção de enzimas). A principal função exócrina do pâncreas é a produção de enzimas digestivas, que ajudam na digestão dos alimentos. Quando aproximadamente 90% dessa produção é interrompida, acontece uma espécie de colapso e o mesmo provoca danos ao organismo.
Daí surge a insuficiência pancreática exócrina, ou seja, o órgão parou de produzir as enzimas e começou a dar sinais de falhas na absorção dos alimentos, gerando uma má digestão.
Por sua vez, a insuficiência pancreática endócrina pode estar associada, de alguma forma, com a diabetes do tipo 1 ou autoimune.
Assim sendo, então, a doença é provocada por lesões no pâncreas que também podem ser causadas por pancreatite crônica ou aguda, cálculos biliares ou doença celíaca. A causa mais comum em adultos é a pancreatite crônica, cujo principal fator associado é o consumo excessivo de bebida alcoólica. Em crianças, ela pode estar relacionada com fibrose cística.
Muitas vezes, o indivíduo com insuficiência pancreática pode apresentar apenas sintomas de pancreatite, como dor abdominal, má digestão, abdômen distendido e formação de gases. Porém, existem os sintomas mais comuns da doença, sendo eles:
Quando ainda está no início, o indivíduo não apresenta, necessariamente, todos esses sinais.
Com relação a suas consequências, podemos destacar as deficiências que ocorrem pela não absorção de vitaminas como A, D, E e K, levando a várias complicações, como o comprometimento da visão e distúrbios de coagulação.
Quando a doença alcança um estágio avançado, também surge a deficiência óssea, ou seja, os ossos se tornam mais frágeis. Além de espasmos musculares, convulsões, fraqueza, cólica intestinal, entre outros.
O tratamento tem início logo após o diagnóstico, que deve ser obtido o mais precocemente possível para diminuir as chances de o paciente ter complicações. Os médicos recomendam o tratamento com a reposição das enzimas em falta.
Vale lembrar que as enzimas são as responsáveis por auxiliar o organismo na absorção dos nutrientes dos alimentos.
Basicamente, são necessários alguns cuidados como por exemplo, manter uma alimentação equilibrada e ter hábitos saudáveis. A ingestão de vitaminas para substituir o que o organismo não consegue absorver também é essencial.
É importante evitar o tabagismo e bebidas alcoólicas, concentrando-se apenas em água, suco de frutas, caldos e bebidas que não contenham cafeína. Além do uso de medicamentos prescritos pelos médicos.
Como existe o risco de associação com insuficiência endócrina, a atenção ao risco de diabetes também deve ser lembrada, com realização periódica de avaliação clínica e exames laboratoriais de rastreamento.
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