Logotipo do CBCD - Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Adenoma hepático: conheça os sintomas e fatores de risco

07/12/2021

Adenoma hepático é um tumor benigno que acomete o fígado e tem origem na célula hepática. Por mais que seja uma lesão benigna, existe uma certa chance do adenoma levar o indivíduo a uma hemorragia, ruptura, ou até mesmo ao câncer do fígado, tornando-se um tumor maligno. 

A imagem mostra duas pessoas sentadas em uma mesa de consultório. O doutor está de lado para a câmera, enquanto segura uma caneta apontando para um coração de plástico que segura com a outra mão. Enquanto isso, a outra pessoa está de costas para a câmera.

De acordo com estudos, aproximadamente 90% das lesões afetam mulheres de 30 a 50 anos de idade, algumas vezes associado ao uso de medicamentos anticoncepcionais. Existem também os casos onde são mais de 10 os adenomas hepáticos no organismo, recebendo o nome de adenomatose, e que atinge homens e mulheres na mesma proporção.

Para saber mais informações sobre o adenoma hepático, os sintomas e fatores de risco, continuem acompanhando este artigo.

Principais sintomas do adenoma hepático

A maioria dos casos de adenoma hepático não apresentam sintomas, ou seja, são descobertos apenas em exames de rotina, ou até mesmo em cirurgias realizadas. Mas, cada vez que a lesão aumenta, e embora seja algo raro de acontecer, o adenoma pode romper e sangrar, e alguns sinais poderão surgir, como dor intensa no hipocôndrio direito. 

Fatores de risco do adenoma hepático

Conforme dito anteriormente, um dos fatores de risco do adenoma hepático é o uso de anticoncepcionais ou esteroides androgênicos. A diabetes e a esteatose hepática também podem estar associados ao surgimento do tumor. 

Em casos de gravidez, é possível que o problema se agrave, e que aumente o risco de complicações. Neste caso, o médico especialista deverá ser consultado.

Como tratar o adenoma hepático?

O tratamento do adenoma depende do seu tamanho, de suas características nos exames, do sexo do paciente. Quando menor que 5 cm, o principal cuidado é a vigilância constante do tamanho do tumor por meio da realização de exames como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A suspensão do uso de hormônios estrogênicos é fundamental. Quando o tumor apresenta mais de 5 cm, pode ser necessária uma cirurgia para removê-lo.

O tratamento cirúrgico consiste na ressecção do adenoma, realizada de duas maneiras: por via aberta (com corte no abdomen) ou por via laparoscópica (método menos invasivo). Nos dois casos a operação é feita com a aplicação de anestesia geral.

O transplante de fígado é indicado muito raramente, quando o paciente apresenta vários tumores irressecáveis, ou seja, se localizam em locais de difícil acesso, dificultando a retirada cirúrgica.

Foto do Dr. Agnaldo Soares Lima.
Sobre o autor
Dr. Agnaldo Soares Lima
Cirurgião do Aparelho Digestivo, titular do CBCD Doutor em Gastroenterologia e Mestre em Cirurgia Abdominal pela UFMG Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Hepato Pancreato Biliar Coordenador do Transplante de Fígado da Santa Casa de Belo Horizonte
Está precisando de um Cirurgião Digestivo na sua região?
Busque um especialista clicando aqui!
Doutores | CBCD

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Confira o Instagram do CBCD!
/cbcdigestivo
Siga o CBCD no Instagram!

Desenvolvido por Surya Marketing Médico.

Direitos reservados CBCD Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva © 2024
Site atualizado em:
15:42 | 18/12/2024
magnifiercross linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram