Metástase hepática do câncer colorretal: quando a cirurgia é indicada?

    Metástase hepática do câncer colorretal: quando a cirurgia é indicada?
4 de abril

Metástase hepática do câncer colorretal: quando a cirurgia é indicada?


A metástase hepática do câncer colorretal é um desafio no tratamento oncológico, mas a cirurgia pode ser a melhor solução para aumentar as chances de cura. Descubra por que isso acontece, quando a ressecção hepática é indicada e quais são os principais cuidados no pós-operatório. Entenda mais sobre esse assunto!

Ilustração do corpo humano com foco no fígado e intestino, destacando pontos de possível metástase hepática do câncer colorretal com luzes em amarelo e vermelho.

A metástase hepática do câncer colorretal ocorre quando células cancerígenas se espalham do intestino para o fígado, uma complicação comum devido à vascularização desse órgão. 

O tratamento pode envolver diferentes abordagens, mas a cirurgia de ressecção hepática combinada a quimioterapia é considerada a melhor opção para aumentar as chances de cura. 

Neste artigo, abordaremos o que é a metástase hepática e por que o fígado é um alvo comum, quando a cirurgia é indicada para tratar essa condição e os cuidados e recuperação no pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!

O que é a metástase hepática e por que o fígado é um alvo comum?

A metástase hepática ocorre quando células do câncer de intestino se espalham para o fígado, formando novos tumores. 

Essa condição é frequente porque o sistema circulatório do intestino drena diretamente para o fígado, facilitando a disseminação das células malignas para este órgão.

Fatores que favorecem a metástase hepática incluem:

  • Conexão vascular: O fígado recebe sangue diretamente do intestino pelo sistema porta, tornando-se um alvo comum.
  • Ambiente propício: O fígado é rico em nutrientes e vasos sanguíneos, criando condições favoráveis para a multiplicação celular.
  • Diagnóstico tardio do câncer colorretal: Muitas vezes, o câncer de intestino é detectado já em estágios avançados, quando a disseminação para o fígado já ocorreu.

O diagnóstico da metástase hepática é feito por exames de imagem como tomografia computadorizada, ressonância magnética e PET-CT. 

A detecção precoce é essencial para determinar as opções de tratamento mais eficazes e aumentar a sobrevida do paciente.

Quando a cirurgia é indicada para tratar a metástase hepática?

A ressecção hepática é o principal tratamento para metástases hepáticas de câncer colorretal, mas nem todos os pacientes são elegíveis. A cirurgia é indicada quando:

  • O tumor pode ser completamente removido sem comprometer a função do fígado.
  • A metástase está localizada em uma parte do fígado que pode ser retirada com segurança.
  • Não há sinais de disseminação para outros órgãos além do fígado e pulmão.
  • O paciente tem condições de saúde que permitem a recuperação cirúrgica.

Antes de indicar a cirurgia, são feitos exames detalhados para avaliar o número, tamanho e localização dos tumores. 

Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento prévio com quimioterapia para reduzir o tamanho dos tumores e torná-los operáveis.

Para pacientes que não são candidatos à cirurgia, outras abordagens como ablação por radiofrequência, embolização hepática e terapias-alvo podem ser opções para controlar a doença e melhorar a qualidade de vida. 

O médico oncologista e o cirurgião hepático avaliam cada caso individualmente para indicar o melhor tratamento.

Cuidados pós-operatórios e recuperação do paciente

A recuperação após a cirurgia para metástase hepática do câncer colorretal exige acompanhamento médico rigoroso e cuidados específicos para evitar complicações. 

O tempo de recuperação pode variar de algumas semanas a meses, dependendo da extensão da cirurgia e das condições do paciente.

Cuidados essenciais no pós-operatório incluem:

  • Controle da dor: Uso de analgésicos prescritos pelo médico para minimizar o desconforto.
  • Alimentação balanceada: Dieta leve, rica em proteínas e pobre em gorduras para auxiliar a regeneração hepática.
  • Hidratação adequada: Manter um bom consumo de líquidos para apoiar o funcionamento do fígado e do sistema digestivo.
  • Atividade física leve: Caminhadas curtas ajudam na recuperação, prevenindo complicações como tromboembolismo venoso.

No pós-operatório imediato, é comum o paciente permanecer internado por alguns dias para monitoramento. Após a alta, o retorno gradual às atividades deve ser feito com acompanhamento médico, respeitando o tempo de cicatrização.

Além da recuperação física, é essencial o acompanhamento oncológico para monitorar possíveis recidivas da doença. 

Exames periódicos, como tomografias e exames de sangue, auxiliam na detecção precoce de novas metástases. 

A reabilitação pode incluir suporte nutricional, fisioterapia e acompanhamento psicológico para garantir uma melhor qualidade de vida após a cirurgia.


 Por mkt
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