O esôfago é o órgão responsável pela conexão entre a boca e o estômago, podendo ser acometido por um tumor maligno. Normalmente, a forma mais indicada de tratamento para o câncer de esôfago é a cirurgia, conhecida como esofagectomia.
Quer saber mais detalhes sobre o procedimento, como funciona e se existem riscos para o paciente? Acompanhe o post a seguir!
Esofagectomia: O que é?
A esofagectomia é o procedimento cirúrgico que pode ser realizado tanto para a remoção total, quanto de uma porção do esôfago.
A parte que será removida dependerá do estágio em que o câncer se encontra, uma vez que, em alguns casos, acaba sendo necessário retirar também uma pequena parte do estômago.
Quais os tipos de esofagectomia?
A cirurgia pode ser feita de duas maneiras diferentes, sendo elas a esofagectomia pelo tórax ou pelo abdômen. Ambas podem ainda ser realizadas por via convencional (também chamada de aberta) ou por técnica minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica)
Esofagectomia transdiafragmática (também chamada de transhiatal)
Essa técnica é muito utilizada no Brasil, principalmente nos pacientes com adenocarcinoma de junção esofagogástrica.
Esofagectomia transtorácica
Essa técnica é mais utilizada no carcinoma espinocelular com linfadenectomia torácica.
Nas técnicas minimamente invasivas, o cirurgião insere uma câmera por meio de uma das pequenas incisões para visualizar e monitorar a região afetada.
É importante lembrar que, mesmo ambas as técnicas (transhiatal ou transtorácica) sendo eficazes, no caso da videolaparoscopia, ou robótica, existe uma vantagem maior ao paciente. Isso porque, como dissemos, é uma técnica menos invasiva e as cicatrizes são menores.
Existem complicações após a cirurgia?
Assim como outros tipos de cirurgia, a esofagectomia também é um procedimento complexo, que depende do centro de grande volume onde essas cirurgias são realizadas, entretanto que pode proporcionar algumas complicações, como por exemplo:
- Complicações pulmonares;
- Alterações vocais;
- Hemorragia;
- Dor;
- Náuseas, entre outros.
Esses riscos podem diminuir se o paciente seguir as recomendações médicas no pré-operatório e os cuidados no pós-operatório.
Como funciona o pós-operatório?
Como dissemos anteriormente, a esofagectomia é uma cirurgia de grande porte. Desta forma, então, é necessário que o paciente fique por um período na Unidade de Terapia Intensiva – UTI até quando já estiver mais independente como, por exemplo, em condições de caminhar.
O retorno do paciente às suas atividades diárias deve acontecer em torno de 15 a 30 dias. Tudo dependerá da evolução de sua recuperação.
Você já realizou a esofagectomia? Conhece alguém que precisa dessas informações?
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