
4 de abril
Como funciona o tratamento cirúrgico do câncer de intestino?
O tratamento cirúrgico do câncer de intestino é essencial para remover o tumor e prevenir sua disseminação. A escolha do procedimento depende do estágio da doença e das condições do paciente. Saiba quando a cirurgia é indicada, os tipos existentes e os cuidados no pós-operatório. Entenda mais sobre esse assunto!

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é um dos tipos mais comuns de neoplasias malignas, afetando milhares de pessoas anualmente.
Ele pode se desenvolver a partir de pólipos intestinais e, quando diagnosticado precocemente, apresenta altas taxas de sucesso no tratamento.
A cirurgia é uma das abordagens mais eficazes para remover o tumor e evitar a progressão da doença, sendo indicada em diferentes estágios da patologia.
Neste artigo, abordaremos quando a cirurgia é necessária no tratamento do câncer de intestino, os principais tipos de cirurgia disponíveis e os cuidados pós-operatórios e recuperação do paciente. Leia até o final e saiba mais!
Quando a cirurgia é necessária no tratamento do câncer de intestino?
A cirurgia para o câncer de intestino é indicada em diferentes estágios da doença, sendo fundamental para a remoção do tumor e prevenção de complicações. As principais situações que exigem intervenção cirúrgica incluem:
- Estágio inicial com tumor localizado: Quando o câncer ainda está restrito à parede intestinal, a cirurgia pode ser curativa.
- Obstrução intestinal: Se o tumor bloqueia o trânsito intestinal, a cirurgia pode ser necessária para restabelecer a função do órgão.
- Sangramento severo: Em alguns casos, a remoção da área afetada é a única solução para controlar a hemorragia.
- Metástases limitadas: Em casos específicos, se o câncer se espalhou para o fígado ou pulmões, cirurgias podem ser realizadas para remover as áreas comprometidas.
A decisão sobre a cirurgia leva em consideração fatores como o tamanho do tumor, sua localização e o estado geral do paciente.
O diagnóstico precoce e exames como colonoscopia são fundamentais para determinar a melhor abordagem.
Em muitos casos, a cirurgia pode ser combinada com quimioterapia ou radioterapia para aumentar as chances de sucesso no tratamento.
Principais tipos de cirurgia para câncer de intestino e como funcionam
Existem diferentes tipos de cirurgia para o câncer de intestino, e a escolha do procedimento depende do estágio da doença e das condições clínicas do paciente. Os principais métodos incluem:
- Colectomia parcial: Remoção de uma parte do cólon ou reto contendo o tumor, podendo ser realizada por laparotomia (cirurgia aberta) ou laparoscopia (minimamente invasiva).
- Colectomia total: Retirada de todo o cólon em casos de tumores extensos ou predisposição genética a múltiplos pólipos.
- Ressecção local: Procedimento menos invasivo indicado para tumores muito pequenos, removendo apenas a lesão sem retirar parte do intestino.
- Colostomia ou ileostomia: Em alguns casos, pode ser necessário criar uma abertura no abdômen para a saída das fezes, de forma temporária ou definitiva.
A escolha da técnica cirúrgica é feita com base na localização do tumor, extensão da doença e estado geral do paciente.
Procedimentos minimamente invasivos têm se tornado mais comuns devido à menor dor pós-operatória e recuperação mais rápida.
Cuidados pós-operatórios e recuperação do paciente
A recuperação após a cirurgia para câncer de intestino varia conforme o tipo de procedimento realizado e a resposta individual de cada paciente. Algumas recomendações importantes incluem:
- Alimentação adequada: Uma dieta leve e rica em fibras ajuda a regular o trânsito intestinal e evita desconfortos digestivos.
- Higiene e cuidados com a incisão: Manter a área da cirurgia limpa e seca é essencial para evitar infecções. Seguir as orientações médicas sobre os curativos e evitar esforços físicos é fundamental para uma boa recuperação.
- Gerenciamento da dor: Medicamentos analgésicos podem ser prescritos para controlar a dor no pós-operatório.
- Acompanhamento médico e exames de rotina: O acompanhamento regular com o médico é essencial para monitorar a recuperação e prevenir possíveis complicações, como infecções e obstruções intestinais.
É fundamental que o paciente siga todas as recomendações médicas e mantenha um estilo de vida saudável para garantir uma boa recuperação e melhor qualidade de vida.