Hepatectomia ou ressecção hepática é o nome concedido para a cirurgia de remoção parcial ou total do fígado, podendo ser realizada por meio da técnica por via aberta ou por via minimamente invasiva (videolaparoscopia ou robótica).
Quer entender como funciona a cirurgia e saber quando ela é indicada? Continue acompanhando o artigo de hoje!
Hepatectomia: detalhes do procedimento
Conforme dissemos, a hepatectomia é a cirurgia que consiste na retirada de uma parte ou da totalidade do fígado (no caso dos transplantes de fígado). É a forma mais indicada de tratamento para os tumores do fígado.
A remoção parcial do fígado pode ocorrer com a retirada de até 70% do órgão. A parte remanescente do órgão irá hipertrofiar em algumas semanas realizando toda a função do órgão retirado. No caso dos Transplantes o órgão é retirado inteiramente, sendo substituído por outro órgão inteiro ou parte do mesmo.
Principais tipos de Hepatectomia
O fígado é um órgão constituído por dois lobos, direito e esquerdo, divididos anatomicamente e funcionalmente em 8 segmentos independentes entre sí.
Então, podemos dizer que o tipo de cirurgia realizada dependerá do segmento e do volume a ser removido.
Existem alguns tipos de hepatectomias que podemos destacar, sendo os principais:
- Hepatectomia total (no caso dos Transplantes): Remoção total do fígado com a substituição pelo órgão de um doador com morte encefálica ou doador vivo.
- Hepatectomia esquerda: retirada dos segmentos 2,3 e 4
- Hepatectomia direita: retirada dos segmentos 5,6,7 e 8
- Segmentectomia: é removido apenas um segmento do fígado.
- Lobectomia lateral esquerda: a parte lateral esquerda é composta pelos segmentos 2 e 3.
Vale lembrar que a cirurgia pode ser feita por meio de técnicas menos invasivas, como a videolaparoscopia ou robótica, ou ainda por via aberta com incisões na parte superior do abdômen do paciente.
Quando a hepatectomia é necessária?
Geralmente, a hepatectomia é indicada como tratamento de tumores de fígado malignos primários, alguns tumores benignos e tumores malignos secundários originados em outros órgãos (metástases hepáticas).
Como funciona o pós-operatório?
O paciente, na maioria das vezes, deve permanecer na UTI após o procedimento para monitorização de suas funções vitais. O retorno da alimentação por via oral é realizado o mais precocemente possível algumas horas após a cirurgia.
Algumas vezes é necessário a colocação de drenos no abdome durante a cirurgia, os mesmos são retirados em quase todos os pacientes alguns dias após a cirurgia.
A equipe médica, constantemente, acompanhará a evolução do quadro até que o paciente possa receber alta e voltar para sua vida normal.
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