Sintomas de Pancreatite: quais os sinais de alerta?

    Sintomas de Pancreatite: quais os sinais de alerta?
Pâncreas 30 de abril

Sintomas de Pancreatite: quais os sinais de alerta?


A pancreatite pode causar dor intensa e complicações graves se não for identificada e tratada a tempo. Sintomas como dor abdominal persistente, vômitos e febre são sinais de alerta. Saber reconhecer os primeiros indícios é essencial para evitar agravamentos e sequelas. Entenda mais sobre esse assunto!

Ilustração anatômica mostrando fígado, vesícula biliar, pâncreas e intestinos, destacando o sistema digestivo humano em cores vivas.

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas que pode ocorrer de forma aguda ou crônica, causando dor intensa e problemas digestivos. 

As principais causas incluem cálculos biliares, consumo excessivo de álcool e uso de certos medicamentos. A condição pode levar a complicações graves como infecção e insuficiência pancreática, exigindo atenção médica imediata.

Os sintomas variam de dor abdominal intensa e náuseas a vômitos e febre, podendo evoluir para um quadro grave. 

Neste artigo, abordaremos os principais sintomas da pancreatite aguda e crônica e os sinais de alerta para complicações, além dos fatores de risco e como prevenir a pancreatite. Leia até o final e saiba mais!

Principais sintomas da pancreatite aguda e crônica

    A pancreatite pode ser classificada como aguda ou crônica, apresentando sintomas distintos, mas ambas exigem atenção médica.

    Pancreatite aguda:

    • Dor abdominal intensa e repentina, muitas vezes irradiando para as costas.
    • Náuseas e vômitos, que podem persistir mesmo sem ingestão alimentar.
    • Inchaço abdominal e sensibilidade ao toque, dificultando a alimentação.
    • Febre e calafrios, indicando um possível processo inflamatório grave.

    Pancreatite crônica:

    • Dor abdominal recorrente, especialmente após refeições ricas em gordura.
    • Perda de peso involuntária, devido à má-absorção de nutrientes.
    • Fezes oleosas e volumosas (esteatorreia), sinal de comprometimento da função pancreática.
    • Diabetes secundário, pois o pâncreas danificado pode perder a capacidade de produzir insulina.

    A pancreatite crônica se desenvolve ao longo do tempo, geralmente em pessoas com histórico de consumo excessivo de álcool.

    Quando procurar ajuda médica: sinais de alerta para complicações

      A pancreatite pode evoluir rapidamente para quadros graves, exigindo atendimento médico imediato. Os principais sinais de alerta incluem:

      • Dor abdominal intensa e persistente, que não melhora com analgésicos comuns.
      • Vômitos frequentes e incapacidade de manter a ingestão de líquidos, levando à desidratação.
      • Queda da pressão arterial e desmaios, podendo indicar uma desidratação grave ou choque inflamatório.
      • Icterícia (pele e olhos amarelados), sinal de obstrução biliar.
      • Dificuldade para respirar e confusão mental, sintomas de uma inflamação sistêmica grave.

      Em casos graves, a pancreatite pode levar a necrose pancreática, infecção e falência de órgãos.

      Fatores de risco e como prevenir a pancreatite

        Diversos fatores aumentam o risco de pancreatite, sendo alguns dos mais comuns:

        • Consumo excessivo de álcool, que pode levar à inflamação crônica do pâncreas.
        • Cálculos de vesícula biliar que podem bloquear o ducto pancreático e desencadear um episódio agudo.
        • Uso prolongado de alguns medicamentos como diuréticos e corticóides.
        • Triglicerídeos elevados, que contribuem para inflamação do pâncreas.
        • Histórico familiar de doenças pancreáticas, indicando predisposição genética.

        Para prevenir a pancreatite, algumas medidas são fundamentais:

        • Manter uma alimentação equilibrada, reduzindo o consumo de gorduras e álcool.
        • Praticar atividades físicas regularmente, ajudando a controlar o peso e os níveis de triglicerídeos. Pode ser necessário o uso de medicamentos para redução dos níveis de triglicerídeos no sangue.
        • Monitorar a saúde da vesícula biliar, procurando identificar precocemente a presença de cálculos biliares.
        • Evitar o uso de medicamentos sem prescrição médica.

        Adotar um estilo de vida saudável pode reduzir significativamente o risco de desenvolver pancreatite e evitar complicações graves.

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