Hepatectomia é a cirurgia realizada para a retirada de uma parte ou da totalidade do fígado, visando tratar as doenças que podem afetar o órgão.
No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre a hepatectomia para que você entenda como ela funciona. Acompanhe!
Índice
Conforme dissemos, o objetivo da hepatectomia é a remoção de uma parte ou da totalidade do fígado.
Mas, embora esse seja sempre o intuito, existem alguns tipos diferentes dessa cirurgia, cuja indicação dependerá do volume e da parte do órgão a ser retirado. O fígado é constituído de dois lobos (direito e esquerdo) e estes são divididos em vários segmentos, numerados de um a oito. É possível remover um ou vários segmentos em diversas combinações.
Entre os tipos principais, podemos destacar:
Procedimento realizado em casos de transplante de fígado. Consiste na remoção total do fígado que é substituído por outro, proveniente de um doador com morte encefálica ou de uma parte de outro, proveniente de um doador vivo.
É feita a retirada do lobo direito do fígado.
Quando apenas o lobo esquerdo do órgão é removido na cirurgia.
Quando apenas um segmento do fígado é retirado.
O lobo direito e a metade medial do lobo esquerdo do fígado são retirados.
Quando os segmentos 2 e 3, correspondentes à metade lateral do lobo esquerdo, são removidos na cirurgia.
O procedimento pode ser realizado tanto por via aberta, com uma incisão na parte superior do abdômen, quanto por via laparoscópica ou robótica, que são técnicas menos invasivas.
Geralmente, a hepatectomia é indicada para o tratamento de cistos, nódulos ou tumores primários do fígado, ou de metástases hepáticas, que são tumores malignos (câncer) de outros órgãos que desprendem e vão pela corrente sanguínea implantar no fígado.
O fígado possui a capacidade de se regenerar, então, quando é retirada uma parte dele, já começa o processo de recuperação e multiplicação de suas células.
Assim sendo, a resposta é sim, a pessoa que tem uma parte do fígado removida, independente da sua idade, consegue sobreviver sem riscos.
Em pacientes com fígado normal e em bom estado de saúde, é possível retirar até 80% do fígado, pois os 20% restantes são capazes de hipertrofiar e regenerar. Em pacientes com cirrose, a quantidade que pode ser removida é menor, em torno de 60%, porque a capacidade de regeneração está prejudicada. Nessa situação, muitas vezes, o transplante com a remoção de todo o fígado doente e a troca por um, ou parte de um, com função normal é a melhor opção.
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