O câncer de intestino é um tipo de tumor maligno que abrange o instinto grosso (cólon) e o reto (final do intestino).
Agora, vamos falar sobre as causas, sintomas e tratamento da doença. Continue nos acompanhando para entender melhor!
Índice
Na maior parte dos casos, a doença começa a se desenvolver a partir de pólipos que representam uma alteração benigna na parede do intestino, algo semelhante a uma verruga.
Quando os pólipos permanecem nessa região por muito tempo, sem remoção, as chances de que eles cresçam e sofram alterações de forma progressiva em suas células, são altas. Logo, podem se tornar um câncer de intestino.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o segundo tipo de câncer mais frequente entre os brasileiros. A taxa de mortalidade, felizmente, diminuiu de maneira significativa ao longo dos anos, devido à disponibilidade de tratamentos com resultados cada vez mais positivos.
Geralmente, o câncer de intestino é um tumor silencioso, com sintomas mais difíceis de identificar a doença. Isto porque são sinais que também podem ocorrer devido à problemas mais comuns, como fissura anal, infecção intestinal ou intoxicação alimentar.
Ainda assim, alguns sintomas podem ser considerados, principalmente em estágios mais avançados. Entre os principais, estão:
Ao evacuar e perceber a presença de sangramento, já deve-se desconfiar que algo não está bem. Muitas pessoas passam por isso e acabam confundindo com hemorroidas ou fissuras, porém, nem sempre isso é o certo.
Se houver sangue escuro ou vivo, é importante procurar o médico para investigar as causas.
Pode acontecer de o sangue escuro estar misturado às fezes, o que indica que a doença se localiza no início do intestino. Já o sangue vivo pode indicar que a lesão está no final do mesmo órgão.
Quando a passagem do intestino está bloqueada pelo tumor, o formato das fezes pode ser alterado. Se forem fezes longas e finas, com formato de lápis, será um indício de que alguma coisa está impedindo que elas ocupem o diâmetro do órgão.
Esses sintomas dependem do tamanho do tumor e localização. O câncer de intestino pode provocar alterações no funcionamento do órgão, como diarreia e constipação. No caso da diarreia, as fezes podem se tornar mais líquidas na parte direita ou no ceco.
É certo que o hábito intestinal muda em situações de estresse, quando o indivíduo está viajando ou quando faz alguma alteração em sua dieta. Mas, se o intestino ficou solto ou preso por muito tempo, sem uma causa específica, deve-se consultar o coloproctologista.
O acúmulo das fezes que não conseguem chegar ao seu destino final leva ao inchaço e dor no abdômen, causando desconforto.
Vale lembrar que, muitas vezes, o inchaço é sentido após grandes refeições, durante a menstruação e até após a ingestão de bebidas alcoólicas. Porém, se esses sinais persistirem, deve-se ter mais atenção.
Além disso, pode ser que o indivíduo, mesmo após evacuar, sinta que o intestino não foi completamente esvaziado. Isso também é um alerta!
A perda de 5 kg ou mais ao longo de sete meses, sem alterações na dieta ou no estilo de vida, pode indicar a doença. Isso acontece devido as células do tumor, que utilizam uma parte do estoque de energia do corpo.
As substâncias que são liberadas por alguns tipos de células malignas, podem alterar a conversão de alimentos em energia, o que leva o indivíduo a perder peso.
O tratamento do câncer de intestino pode ser realizado de acordo com o estágio e a gravidade que a doença apresenta, bem como a localização, características e tamanho do tumor.
Entre as opções de tratamento, podemos destacar: a cirurgia, radioterapia, imunoterapia ou quimioterapia.
A cirurgia é o tratamento mais comum para a doença e envolve a retirada da porção do intestino afetada e uma parte pequena do intestino que ainda é saudável. Esse procedimento recebe o nome de colectomia.
Após a operação, o uso de anti-inflamatórios ou analgésicos podem ser indicados para aliviar os sintomas e ajudar na recuperação do paciente, além de antibióticos para a prevenção de infecções.
A radioterapia é outra opção de tratamento. Ela pode ser indicada para diminuir o tamanho do tumor, antes da cirurgia. Ou ainda, com o objetivo de controlar os sintomas, evitando que a doença evolua.
Por sua vez, a quimioterapia pode ser feita antes da cirurgia para diminuir o tumor e reduzir os sintomas, assim como na radioterapia. Mas, também pode ser indicada após a cirurgia, para remover as células cancerígenas que não foram eliminadas antes.
E por fim, temos a imunoterapia, que utiliza anticorpos injetados no organismo como uma forma de identificar e atacar as células malignas, impedindo o crescimento do tumor.
Agora que você já sabe quais são os sintomas, é importante observar e se houver alguma dúvida, consultar imediatamente o médico.
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