O hemangioma hepático é um tumor benigno, que se forma no fígado em função dos vasos sanguíneos que se entrelaçam. Sua formação ocorre enquanto o embrião ainda está se desenvolvendo no útero da mãe, ou seja, trata-se de um problema congênito, que já nasce com a pessoa. Muitas vezes, mesmo nascendo com o hemangioma, o indivíduo só descobre anos depois.
Para saber mais informações sobre o hemangioma hepático, bem como os principais sintomas e formas de tratamento, continue nos acompanhando.
As pessoas que apresentam o hemangioma hepático, algumas vezes, não irão perceber que existe um tumor em seu fígado, uma vez que ele não costuma manifestar sintomas, e podem permanecer do mesmo tamanho. Isso significa que ele pode não sofrer alterações ao longo do tempo. Mas, com frequência o hemangioma pode aumentar de tamanho.
Mesmo diante desta possibilidade, raramente o médico especialista pedirá a realização de algum exame específico para identificar o tumor. O que poderá ocorrer é que o hemangioma seja diagnosticado em algum exame solicitado por outros motivos, como avaliação de rotina ou por sintomas abdominais inespecíficos.
Na maioria das vezes, a lesão é encontrada acidentalmente, mas podem existir casos onde o hemangioma é considerado gigante, atingindo mais de 5 cm de diâmetro, causando desconforto ao indivíduo devido ao seu volume, principalmente sintomas de compressão de outros órgãos, como o estômago, ou raramente distensão da cápsula do fígado.
Em casos como este, em hemangiomas maiores, eventualmente podem surgir sintomas como:
Conforme dito anteriormente, normalmente o hemangioma hepático não causa sintomas, portanto, não precisará de qualquer tratamento, apenas de acompanhamento médico e exames periódicos para verificar se houve ou não alterações.
Algum tipo de tratamento é indicado apenas em casos extremos, e está interferindo na qualidade de vida do paciente, como alteração na coagulação em crianças, ou sintomas incapacitantes. Alguns dos casos pós-trauma, com sangramento podem ocorrer. E quando ocorrem casos como estes, as indicações variam conforme a necessidade de cada pessoa. Os principais procedimentos são a embolização da lesão, ligadura da artéria hepática para o tumor, uso de corticóides e ressecção cirúrgica.
Em raras ocasiões o transplante hepático pode ser indicado para o tratamento do hemangioma com a síndrome compartimental.
Como regra, o tamanho do hemangioma hepático não é um fator que determina a necessidade de tratamento e sim a influência deste na saúde do paciente.
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