
CBCD News 23 de outubro
Superando as pedras: Cálculos na vesícula tem solução
Poucas dores podem ser tão intensas quanto um cálculo mal posicionado dentro da vesícula. Elas surgem quando existe um desequilíbrio na concentração das substâncias que compõem a bile. A bile é produzida no fígado e ajuda na digestão de alimentos gordurosos.
Eventualmente, pode haver um excesso de produção de bile, que não é completamente eliminada pelo corpo. Esse excesso se deposita na vesícula e, com o acúmulo de detritos, pode calcificar na forma de pequenas pedras.
Com sorte, esse acúmulo pode ser assintomático – se permanecer na vesícula, as pedras ficam assentadas e nada provocam. Entretanto, dependendo do seu tamanho, forma e posição no órgão, se essas pedras entupirem o duto biliar impedindo a passagem da bile para o intestino, dores imensas podem surgir e seu nível dificilmente é tolerado por muito tempo.
A dor é o sintoma mais intenso, e o grande sinal vermelho dessa condição – mesmo que o paciente tolere, se a dor se estender por mais do que duas horas, pode ser indicativo de uma complicação séria, e atendimento médico se faz urgente.
Entretanto, a dor pode não ser a única manifestação do corpo. O entupimento do duto biliar também se revela através de náusea, vômito, icterícia, além de pancreatite aguda e, claro, a inflamação e subsequente infecção da vesícula.
Uma ultrassonografia ou uma ecografia do abdômen são as melhores maneiras de detectar as pedras na vesícula, embora não sejam 100% precisas. O ideal é manter hábitos saudáveis de alimentação e comportamento que previnam esse tipo de condição.
A única forma de tratar as pedras na vesícula é através da retirada do órgão. O CBCD alerta para tratamentos alternativos, como litotripsia e medicamentos de dissolução não dão bons resultados e ainda atrasam a opção pelo tratamento correto.
Se existe suspeita ou dúvida sobre as pedras na vesícula, entre em no site do CBCD e agende sua consulta com um de nossos médicos especialistas.