{"id":2624,"date":"2022-03-29T15:23:32","date_gmt":"2022-03-29T18:23:32","guid":{"rendered":"https:\/\/cbcd.org.br\/?post_type=biblioteca-para-o-pu&#038;p=2624"},"modified":"2023-07-19T15:23:55","modified_gmt":"2023-07-19T18:23:55","slug":"colectomia-descubra-como-funciona-a-cirurgia-de-cancer-de-colon","status":"publish","type":"biblioteca-para-o-pu","link":"https:\/\/cbcd.org.br\/biblioteca-para-o-publico\/colectomia-descubra-como-funciona-a-cirurgia-de-cancer-de-colon\/","title":{"rendered":"Colectomia: Descubra como funciona a cirurgia de C\u00e2ncer de C\u00f3lon"},"content":{"rendered":"\n<p class=\"snippet\">Colectomia \u00e9 o nome que recebe a cirurgia realizada para a remo\u00e7\u00e3o de parte ou de todo o intestino grosso (c\u00f3lon). A colectomia pode ser realizada por via aberta (cirurgia convencional) ou por acesso minimamente invasivo (videolaparoscopia ou cirurgia rob\u00f3tica).<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-full\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"700\" height=\"395\" src=\"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-content\/uploads\/2022\/03\/colectomia-descubra-como-funciona-a-cirurgia-de-cancer-de-colon-cbcd-bg.jpg\" alt=\"\" class=\"wp-image-2634\" srcset=\"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-content\/uploads\/2022\/03\/colectomia-descubra-como-funciona-a-cirurgia-de-cancer-de-colon-cbcd-bg.jpg 700w, https:\/\/cbcd.org.br\/wp-content\/uploads\/2022\/03\/colectomia-descubra-como-funciona-a-cirurgia-de-cancer-de-colon-cbcd-bg-300x169.jpg 300w, https:\/\/cbcd.org.br\/wp-content\/uploads\/2022\/03\/colectomia-descubra-como-funciona-a-cirurgia-de-cancer-de-colon-cbcd-bg-150x85.jpg 150w\" sizes=\"(max-width: 700px) 100vw, 700px\" \/><\/figure>\n\n\n\n<p>Quer saber mais detalhes sobre esse procedimento? Ent\u00e3o, acompanhe o post de hoje!<\/p>\n\n\n\n<ul>\n<li><a href=\"https:\/\/cbcd.org.br\/biblioteca-para-o-publico\/o-que-pode-causar-a-diverticulite-aguda-entenda\/\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">O que pode causar a Diverticulite Aguda? Entenda! 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J\u00e1 na colectomia <strong>parcial ou subtotal<\/strong>, apenas uma parte do \u00f3rg\u00e3o \u00e9 removida (colectomia direita, colectomia esquerda, colectomia subtotal).<\/p>\n\n\n\n<p>Com rela\u00e7\u00e3o ao procedimento em si, ele pode ser realizado <strong>por via convencional<\/strong> (cirurgia por via aberta ou laparotomia) <strong>ou por via de acesso minimamente invasiva<\/strong> (laparoscopia ou rob\u00f3tica), consideradas t\u00e9cnicas menos invasivas.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>Na cirurgia por via convencional ou aberta, \u00e9 realizada uma<strong> incis\u00e3o no abd\u00f4men do paciente.<\/strong> Quando a colectomia \u00e9 feita por acesso minimamente invasivo (laparoscopia ou rob\u00f3tica), ao contr\u00e1rio da anterior, s\u00e3o realizadas<strong> <\/strong>pequenas incis\u00f5es no abd\u00f4men, por onde o cirurgi\u00e3o introduz atrav\u00e9s da parede do abd\u00f4men v\u00e1rios tubos (trocartes) <strong>com di\u00e2metro de 5 a 12 mm.<\/strong> Em um desses tubos, \u00e9 inserida uma \u00f3tica acoplada a uma minic\u00e2mera especial, que permite a observa\u00e7\u00e3o do interior do abd\u00f4men por meio de um monitor (televis\u00e3o) de alta defini\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p>Com o avan\u00e7o da tecnologia essa imagem hoje pode ser transmitida para o <strong>monitor em 3 dimens\u00f5es<\/strong>. Os trocartes tamb\u00e9m permitem que o cirurgi\u00e3o introduza no interior da cavidade abdominal instrumentos especiais que ser\u00e3o necess\u00e1rios para realizar as diferentes etapas da cirurgia.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>Na cirurgia rob\u00f3tica, o cirurgi\u00e3o utiliza um rob\u00f4 cir\u00fargico com bra\u00e7os especiais que s\u00e3o conectados aos diferentes instrumentos necess\u00e1rios para a realiza\u00e7\u00e3o da opera\u00e7\u00e3o. \u00c9 importante esclarecer que o cirurgi\u00e3o sentado em um console ao lado da mesa cir\u00fargica <strong>controla todos os movimentos desses instrumentos acoplados aos bra\u00e7os do rob\u00f4.&nbsp;<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Quando o cirurgi\u00e3o utiliza as vias de acesso minimamente invasiva \u00e9 introduzido dentro do abd\u00f4men por um dos trocartes, o<strong> g\u00e1s di\u00f3xido de carbono (CO<sub>2<\/sub> medicinal). <\/strong>A introdu\u00e7\u00e3o desse g\u00e1s no interior do abd\u00f4men tem como objetivo de distender a cavidade abdominal e possibilitar a visualiza\u00e7\u00e3o adequada dos \u00f3rg\u00e3os internos. A distens\u00e3o ocasionada pela introdu\u00e7\u00e3o de CO2 \u00e9 essencial para que o cirurgi\u00e3o tenha espa\u00e7o suficiente para realizar as v\u00e1rias etapas da colectomia.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>\u00c0 medida que o procedimento cir\u00fargico progride, o cirurgi\u00e3o consegue retirar a parte do c\u00f3lon comprometida pela doen\u00e7a. Ap\u00f3s a remo\u00e7\u00e3o do segmento doente o cirurgi\u00e3o restaura a continuidade do tr\u00e2nsito intestinal realizando uma emenda <strong>(anastomose)<\/strong> entre os segmentos sadios remanescentes. Essa reconex\u00e3o do intestino sadio pode ser feita manualmente pelo cirurgi\u00e3o por meio de suturas, ou com o uso de equipamentos especiais<strong> (grampeadores cir\u00fargicos) <\/strong>que realizam a anastomose mecanicamente. <\/p>\n\n\n\n<p>Restabelecida a continuidade do intestino grosso o cirurgi\u00e3o finaliza o procedimento, retirando o g\u00e1s carb\u00f4nico do interior do abd\u00f4men e suturando os pequenos orif\u00edcio por onde os trocartes foram colocados.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>Atualmente, a via de acesso minimamente invasiva \u00e9 o procedimento preferido pelos cirurgi\u00f5es, principalmente por<strong> reduzir o tempo de recupera\u00e7\u00e3o do doente,<\/strong> provocar menos dor e apresentar melhor resultado est\u00e9tico.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\" id=\"quando-a-colectomia-e-indicada\"><span class=\"ez-toc-section\" id=\"Quando_a_Colectomia_e_indicada\"><\/span><strong>Quando a Colectomia \u00e9 <\/strong><strong>indicada?<\/strong><span class=\"ez-toc-section-end\"><\/span><\/h2>\n\n\n\n<p>A colectomia, \u00e9 indicada <strong>para tratar uma s\u00e9rie de doen\u00e7as que acometem o intestino grosso<\/strong>, como por exemplo:<\/p>\n\n\n\n<ul>\n<li><a href=\"https:\/\/cbcd.org.br\/biblioteca-para-o-publico\/conheca-as-causas-e-saiba-como-prevenir-a-neoplasia-colorretal\/\">C\u00e2ncer do c\u00f3lon<\/a> ou da parte superior do reto;<\/li>\n\n\n\n<li>Complica\u00e7\u00f5es das Doen\u00e7as Inflamat\u00f3rias Intestinais (Retocolite ulcerativa inespec\u00edfica e doen\u00e7a de Crohn);<\/li>\n\n\n\n<li>Enfermidades que provoquem obstru\u00e7\u00e3o intestinal;<\/li>\n\n\n\n<li>Diverticulite aguda complicada.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\" id=\"colectomia-pos-operatorio\"><span class=\"ez-toc-section\" id=\"Colectomia_Pos-operatorio\"><\/span><strong>Colectomia: P\u00f3s-operat\u00f3rio<\/strong><span class=\"ez-toc-section-end\"><\/span><\/h2>\n\n\n\n<p>No per\u00edodo p\u00f3s-operat\u00f3rio imediato, geralmente, o doente permanece em observa\u00e7\u00e3o na sala de recupera\u00e7\u00e3o anest\u00e9sica por algumas horas, sempre acompanhado pela <strong>equipe multidisciplinar<\/strong> presente no centro cir\u00fargico (m\u00e9dicos, enfermeiros e t\u00e9cnicos de enfermagem). Dependendo do porte da interven\u00e7\u00e3o cir\u00fargica poder\u00e1 ser encaminhado \u00e0 Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) ou diretamente para o quarto para recupera\u00e7\u00e3o p\u00f3s-operat\u00f3ria gradual.<\/p>\n\n\n\n<p>Logo ap\u00f3s o restabelecimento da consci\u00eancia, alguns doentes podem sentir tremores, tontura, n\u00e1useas, sudorese e mal-estar, sintomas bastante comuns nesse per\u00edodo. O tempo de perman\u00eancia hospitalar <strong>varia segundo o m\u00e9todo cir\u00fargico utilizado<\/strong>. Nos doentes submetidos a cirurgia por laparoscopia ou por rob\u00f3tica a alta hospitalar pode ser dada <strong>a partir do 3\u00ba. dia<\/strong>, enquanto naqueles operados por via convencional os doentes recebem alta hospitalar geralmente nos primeiros de <strong>7 dias<\/strong> podendo ser antecipada naqueles que apresentem evolu\u00e7\u00e3o satisfat\u00f3ria.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>\u00c9 muito importante que o paciente siga a <strong>orienta\u00e7\u00e3o diet\u00e9tica<\/strong> preconizada pela equipe cir\u00fargica ap\u00f3s a cirurgia, voltando gradativamente \u00e0 dieta normal.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p>Contudo, vale ressaltar que cada pessoa responder\u00e1 de uma maneira diferente \u00e0 recupera\u00e7\u00e3o p\u00f3s-operat\u00f3ria. Mas, em qualquer sinal de anormalidade ou complica\u00e7\u00e3o durante esse per\u00edodo, <strong>o m\u00e9dico dever\u00e1 ser imediatamente contatado.<\/strong><\/p>\n\n\n\n<ul>\n<li><a href=\"https:\/\/cbcd.org.br\/biblioteca-para-o-publico\/cancer-de-intestino-conheca-os-principais-sintomas\/\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">C\u00e2ncer de Intestino: Conhe\u00e7a os principais sintomas! Clique aqui e saiba mais!<\/a><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n<blockquote class=\"wp-block-quote\">\n<p>J\u00e1 fez colectomia ou conhece algu\u00e9m que est\u00e1 prestes a realizar a cirurgia? Comente abaixo e compartilhe o conte\u00fado!<\/p>\n<\/blockquote>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Colectomia \u00e9 o nome da cirurgia de remo\u00e7\u00e3o de todo o intestino ou uma parte do intestino grosso (c\u00f3lon). Descubra como funciona o procedimento! <\/p>\n","protected":false},"author":31,"featured_media":2628,"comment_status":"open","ping_status":"open","template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"_seopress_robots_primary_cat":"","_seopress_titles_title":"","_seopress_titles_desc":"","_seopress_robots_index":"","_lmt_disableupdate":"","_lmt_disable":""},"categories":[47],"tags":[122,121,123,124,125],"acf":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/biblioteca-para-o-pu\/2624"}],"collection":[{"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/biblioteca-para-o-pu"}],"about":[{"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/biblioteca-para-o-pu"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/31"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2624"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/biblioteca-para-o-pu\/2624\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/2628"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2624"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2624"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/cbcd.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2624"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}